Uma em cada quatro crianças menores de cinco anos de idade sofrem com a desnutrição crônica o que provoca atrofiamento de seu organismo. Esse dado foi veiculado por uma agência da ONU no ano passado. Esse fato é muito grave, pois o dano causado ao corpo e ao cérebro de uma criança pelo atrofiamento é irreversível, sendo as consequências percebidas no prejuízo do desempenho na escola e mais tarde no trabalho, além de expor as crianças a um maior risco de morrer por doenças infecciosas.
A concentração dessas crianças não é uniforme, pois a maior parte delas encontram-se em países subdesenvolvidos. Cerca de 80% vivem em apenas 14 países. Já no Brasil o estudo Evolução da Desnutrição Infantil no Brasil e o Alcance da Meta dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, divulgado pelo Ministério da Saúde, em fevereiro de 2013, demonstra que o país melhorou sua taxa de desnutrição nas últimas décadas. Crianças menores de cinco anos superaram o prejuízo de peso ideal, e acredita-se, no estudo, que aconteça o mesmo com a altura na próxima década.
Apesar dos avanços, esses estudos citam que ainda são encontradas desigualdades importantes no Brasil, pois com seu tamanho continental há diferenças entre as regiões geográficas, as classes de renda e os grupos populacionais. A Região Norte ainda apresenta elevada prevalências de déficit de altura e de peso provocados pela desnutrição infantil.
Mas onde entra a bioquímica nessa história? Etimologicamente a bioquímica significa “química da vida” e o fator primordial para a manutenção da vida e das atividades diárias dos seres vivos é a nutrição, que é feita através de moléculas presentes nos alimentos. Daí vem a química, pois a glicose é a fonte primária de energia para o corpo, e todo o mecanismo de conversão desse carboidrato em energia é estudado pela bioquímica.
Assim, várias alternativas vêm sendo criadas para a resolução da desnutrição infantil, com base na reposição dos nutrientes necessários para o desenvolvimento da criança, como a glicose e as proteínas, que são formadas por peptídeos denominados aminoácidos. É em cima dessas soluções para o problema da desnutrição infantil que irei trabalhar, sempre relacionando os mecanismos de atuação das propostas com a bioquímica.
Fontes:
http://www.onu.org.br/165-milhoes-de-criancas-estao-desnutridas-em-todo-o-mundo-80-em-apenas-14-paises/
http://www.ebc.com.br/noticias/internacional/2013/06/unicef-diz-que-combate-a-desnutricao-infantil-deve-ser-prioridade
Fontes:
http://www.onu.org.br/165-milhoes-de-criancas-estao-desnutridas-em-todo-o-mundo-80-em-apenas-14-paises/
http://www.ebc.com.br/noticias/internacional/2013/06/unicef-diz-que-combate-a-desnutricao-infantil-deve-ser-prioridade
Muito tristes os danos causados às crianças pela desnutrição. É bom saber que o país tem evoluído no sentido de combater esses problemas.Interessante direcionar o blog para soluções para a desnutrção infantil, boa ideia! Aguardo as próximas postagens!
ResponderExcluirRealmente, muito triste. Por isso nao é dificil de entender os freegans, que evitam ao maximo o desperdicio de alimentos. Talvez se os recursos destinados a esses alimentos q sao desperdiçadosfossem aplicados à melhora das condiçoes de vida desses menos favorecidos, o mundo fosse melhor.
ResponderExcluirMuito boa a matéria. Triste a noticia. Triste saber que a falta de alimentos na casa dessas crianças não é pela pouca produção de alimentos, mas pelo sistema econômico em que algumas vezes compensa estragar produções do que vender e ter prejuizo, devido a variações brutas de cotação de mercado.
ResponderExcluirNão é por acaso que os países sub-desenvolvidos são verdadeiros polos de concentração de casos de desnutrição infantil. Existe um preço a ser pago pelo desenvolvimento dos países ricos, e essa dívida é paga pelos pobres. Desnutrição, sobretudo infantil, é apenas um dos aspectos de um contexto de clamor que esses países fazem. Como disse o João Marcos no comentário acima, a falta de alimentos é o menor problema, e ainda faltam ações mais efetivas para que a concentração de alimentos não seja tão alta.
ResponderExcluirNenhum ser humano consegue desenvolver-se propriamente e crescer de forma saudável sem uma alimentação que atinja sua necessidade calórica diária. De fato, a desnutrição infantil é algo sério e preocupante, a própria bioquímica prova isso, conforme dito no texto. Espero que no decorrer das discussões desse blog possamos encontrar soluções eficientes para esse problema fazendo juz ao título de "química da vida"
ResponderExcluirMuito triste perceber que justamente aqueles com zero de responsabilidade pela atual desigualdade social e má distribuição dos recursos mundiais são os que sofrem mais intensamente com a consequências geradas por tais coisas. São só crianças, que culpa elas tem de estarem inseridas em uma sociedade como a nossa? Nenhuma. Por mais clichê que seja, são o futuro do mundo. Muito triste essa questão da desnutrição infantil :(
ResponderExcluirÉ revoltante o fato de que um problema tão antigo quanto a fome ainda não foi resolvido. Do que adiantam as várias inovações tecnológicas que possibilitaram a produção de alimentos em massa sem uma forma eficaz de distribuição destes? Esse é um debate que envolve desde áreas da bioquímica até a esfera geopolítica. No mais, um bom texto!
ResponderExcluirQuanto mais nos aprofundamos nessa realidade global que é a fome, mais revoltados ficamos com essas desgraças e com nossa impotência; é, no entanto, necessário que seja feito para que, aos poucos, com a generalização dessa inconformidade possamos gerar uma possibilidade de mudar a situação, muito bem abordada pelo post.
ResponderExcluirÉ bom também que o blog tenha tomado um rumo mais voltado para os problemas nacionais, uma vez que esses são mais próximos de nós e, consequentemente, temos mais fácil atuação sobre estes.